O existencialismo é a corrente filosófica que reflete sobre a existência humana, sua forma de interação com o mundo e suas ações nele.
O existencialismo deve ser compreendido como uma corrente de pensamento individualista, na medida em que compreende o indivíduo como tendo um papel preponderante e essencial no processo de constituição e transformação de sua realidade
Em relação ao homem com o mundo, segundo, Martin Heidegger compreende o homem como um ser-no-mundo, como alguém que existe no mundo e a partir dele estabelece suas relações.
Dessa relação homem-mundo-existência é que são construídas as ideias básicas do existencialismo. Nesse sentido, o existencialismo compreende o papel do professor como um propiciador do diálogo na educação, não o falso diálogo, que parte da concepção de que uma das partes sabe mais do que a outra, e que por isso sua fala deve imperar. Mas, pelo contrário, do diálogo franco, sem medos, em que a concepção-base é de que é possível aprender um com o outro.
Assim, o existencialismo estabelece uma relação individualista com o mundo, no qual o professor deve desenvolver a autonomia dentro da educação, mas também uma relação de responsabilidade em e com seus alunos.
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