terça-feira, 22 de novembro de 2011
Sugestões de Pesquisas
Pós - Estruturalismo
PÓS – ESTRUTURALISMO
O pós-estruturalismo é uma corrente filosófica que é caracterizada por um pensamento amplo e diverso, e que tem como característica singular a desconstrução de ideias e teorias estruturadas.
Em relação ao pós-estruturalismo este compreende a educação como um instância que deve favorecer o bem do ser humano de uma forma mais global e transcendental. Conforme evidencia Boaventura de Souza Santos, a educação deve, acima de tudo, ser um processo ético com saberes sensatos e prudentes visando à potencialização do pensamento universal e global, que concebe a necessidade da (Boaventura de Souza Santos) harmonização entre homem e natureza.
Neste sentido, o pós-estruturalismo questiona e desconstrói os modelos pedagógicos e educacionais construídos pelo homem até a atualidade.
Neste sentido, o pós-estruturalismo questiona e desconstrói os modelos pedagógicos e educacionais construídos pelo homem até a atualidade. Para esta corrente filosófica, todas as concepções anteriores desumanizam o homem, na medida em que se converteram na mera reprodução de conteúdos enciclopédicos, ou ainda, em saberes que só retroalimentaram uma estrutura social promotora de exclusão social.
Estruturalismo
Segundo Levi-straus, Estruturalismo é a busca por harmonias ou mecanismos de harmonização dentro de cada sociedade humana.
No estruturalismo, são denominadas estruturas todas as inter-relações que compõem as culturas humanas: política, social, religiosa, ideológica, científica e outras.
Quanto ao estruturalismo, este enxerga o papel da educação como parte componente de um mecanismo que envolve um sistema cultural humano. Sendo assim, a educação é vista como uma instância reprodutiva e alimentadora dessa estrutura. Contudo, nem por isso deve ser considerado como um processo acrítico, pelo contrário, este deve (Levi Strauss)
compreender a sua condição alimentadora do processo.
O estruturalismo nos ajuda na compreensão da educação como parte de uma estrutura, nos auxilia a compreender os seus mecanismos de coerção e de alimentação do sistema.
Existencialismo
O existencialismo é a corrente filosófica que reflete sobre a existência humana, sua forma de interação com o mundo e suas ações nele.
O existencialismo deve ser compreendido como uma corrente de pensamento individualista, na medida em que compreende o indivíduo como tendo um papel preponderante e essencial no processo de constituição e transformação de sua realidade
Em relação ao homem com o mundo, segundo, Martin Heidegger compreende o homem como um ser-no-mundo, como alguém que existe no mundo e a partir dele estabelece suas relações.
Dessa relação homem-mundo-existência é que são construídas as ideias básicas do existencialismo. Nesse sentido, o existencialismo compreende o papel do professor como um propiciador do diálogo na educação, não o falso diálogo, que parte da concepção de que uma das partes sabe mais do que a outra, e que por isso sua fala deve imperar. Mas, pelo contrário, do diálogo franco, sem medos, em que a concepção-base é de que é possível aprender um com o outro.
Assim, o existencialismo estabelece uma relação individualista com o mundo, no qual o professor deve desenvolver a autonomia dentro da educação, mas também uma relação de responsabilidade em e com seus alunos.
Materialismo
O materialismo é a corrente filosófica que se volta para as discussões acerca das questões físicas e/ ou materiais, é a discussão do que é mensurável e de indiscutível existência.
Dentro da escola, percebemos a influência do materialismo a partir de certas concepções marxistas, que enxergam a escola como um local de embates e, com isso, um local propiciador da libertação das classes populares em relação às classes opressoras.
Nesse sentido, a escola passa a ser vista como uma instância de transformação social, tendo assim um papel fundamental na vida do indivíduo. Contudo, conforme sua concepção, é necessária uma educação voltada para os interesses e necessidades sociais.
(Karl Marx)
Idealismo
O idealismo é a corrente filosófica voltada para o estudo sobre o abstrato e imaterial. O fruto de suas discussões são as questões teológicas e da concepção do homem como dotado de uma essência imutável. Em primeiro lugar, precisamos lembrar que historicamente a nossa educação já foi gerenciada, no início da colonização portuguesa, por grupos religiosos jesuítas. Portanto, vivenciamos nessa época um currículo diretamente influenciado pelo pensamento filosófico idealista.
(Hegel)